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História

A descoberta do iodo, como a maior parte das descobertas ocorreu devido a um acidente. O iodo foi descoberto em 1811 quando Bernard Courtois (1777- 1838) fazia experiencias não para curar humanos mas sim com o objectivo de matar seres humanos [1]. O exército de Napoleão necessitava de grandes quantidades de pólvora cujo principal componente era o nitrato de potássio, que era produzido através de carbonato de potássio extraído da cinza da madeira, mas estando com poucos recursos, decidiu-se utilizar antes cinzas obtidas de vegetação marítima seca [2].

No entanto no processo de obtenção de nitrato de potássio eram libertados em excesso compostos sulfurados obrigando os cientistas a

adicionar ácido sulfúrico de forma a limpar esses compostos. Bernard Courtois um dia adicionou ácido sulfúrico em excesso e observou a formação de uma nuvem de vapor violeta que condensou num metal arrefecido originando cristais violeta [2].

​Devido a guerra, Bernard Courtois não conseguiu realizar mais experiencias de forma a detetar este novo elemento, tendo passado a sua pesquisa para um químico francês, Charles-Bernard Désormes e dando amostras para Louis-Joseph Gay-Lussac e para André M. Ampère.
Só mais tarde a 10 de Dezembro de 1813 é que o inglês Sir Humphry Dave, através de amostras cedidas por Ampère descreve o composto como tendo qualidades semelhantes ao cloro, mas sendo análogo quer do fluor quer do cloro, nomeando assim este composto de iodo (do Grego – cor violeta) [2].

[1][2]

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